Você não pode mudar o que sente, mas pode aprender o que fazer com seus sentimentos. Nós do LIV – Laboratório Inteligência de Vida – acreditamos nesse conceito e por isso levamos para escolas de todo o Brasil um programa de educação socioemocional que ajuda estudantes a conhecerem seus sentimentos e a desenvolverem habilidades para a vida.
Você não pode mudar o que sente, mas pode aprender o que fazer com seus sentimentos. Nós do LIV – Laboratório Inteligência de Vida – acreditamos nesse conceito e por isso levamos para escolas de todo o Brasil um programa de educação socioemocional que ajuda estudantes a conhecerem seus sentimentos e a desenvolverem habilidades para a vida.
O QUE É TDAH
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.
Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas ideias sobre todos os aspectos de um transtorno.
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos (“colocam os carros na frente dos bois”). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Qual a diferença do TDAH infantil e do TDAH em adultos?
Embora o TDAH infantil seja o mais falado e até mesmo mais diagnosticado, vale lembrar que existe o diagnóstico do TDAH em adultos. O TDAH infantil é o diagnóstico de um transtorno da hiperatividade e/ou desatenção na infância.
De fato, a maior parte dos diagnósticos de TDAH é feita nos pequenos e quando, de uma forma geral, quanto mais precocemente se identifica o transtorno, melhores são as perspectivas de melhora.
Acontece que, de acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e pode, em até 50% dos casos, acompanhar a pessoa por toda sua vida. Ou seja, o TDAH infantil pode vir a se tornar um TDAH no adulto, uma vez que sinais e sintomas da questão podem persistir ao longo de anos.
Por vezes, o diagnóstico de TDAH no adulto é feito de forma tardia porque a pessoa com o transtorno nunca apresentou déficits funcionais significativos durante a infância e/ou adolescência. Ou pode acontecer que o adulto com TDAH não teve, apesar de sinais e sintomas do transtorno, ninguém que suspeitasse da questão e a levasse a um especialista. Uma outra possibilidade é o transtorno só aparecer na vida adulta, isto é, não há evidências prévias dos sinais e sintomas.
Dessa maneira. situações comuns em que se percebe o TDAH na vida adulta são, por exemplo:
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Trabalho;
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Estudos universitários;
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Dificuldade para se concentrar nas tarefas domésticas;
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Dificuldade para ouvir pacientemente palestras e exposições.
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo – inclusive no Brasil – demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios). Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais freqüente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo “desatento” ou “hiperativo” simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados. Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.
Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc…). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença.
Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz “concordantes”) do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.
A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único “gene do TDAH”. Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.
Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.
Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.
Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.
Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais). Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.
Outras Causas:
Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como causa de TDAH:
1. corante amarelo
2. aspartame
3. luz artificial
4. deficiência hormonal
5. deficiências vitamínicas na dieta.
Todas estas possíveis causas foram investigadas cientificamente e foram desacreditadas.
Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza de uma forma geral por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
Existem ainda, 18 sinais a serem avaliados na detecção deste déficit. A criança precisa ter ao menos seis sintomas de desatenção ou hiperatividade (ou de ambos) por mais de seis meses e sofrer com as consequências disso. Já o adulto deve apresentar, no mínimo, cinco sinais.
Vejam a seguir os 18 sinais identificáveis do TDAH:
1- Não presta atenção em detalhes ou comete erros por descuido.
2- Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas, conversas e leituras.
3- Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
4- Não segue instruções até o fim e não consegue terminar trabalhos.
5- Tem dificuldade para organizar compromissos e cumprir prazos.
6- Reluta em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado.
7- Perde itens necessários como documentos, chaves, celular etc.
8- É facilmente distraído por estímulos externos ou pensamentos.
9- É avoado para atividades cotidianas como pagar contas, retornar ligações…
10 – Remexe ou batuca as mãos ou os pés ou se contorce na cadeira.
11 – Levanta da cadeira em situações em que se espera que fique sentado.
12 – Corre ou sobe nas coisas em contextos inapropriados.
13 – É incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer calmamente.
14 – É inquieto permanentemente.
15 – Fala demais.
16 – Deixa escapar uma resposta antes que a pergunta tenha sido concluída
17 – Tem dificuldade para aguardar a sua vez, como em filas.
18 – Interrompe ou se intromete em conversas, jogos ou atividades alheias sem ser convidado.
Tipos de TDAH
Existem 3 tipos de TDAH, mas cada um com um padrão de sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade ou uma combinação dessas duas características. Por isso, entenda melhor sobre as características e sintomas de cada um dos tipos:
1) TDAH tipo desatento
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A pessoa tem dificuldade para manter a concentração durante muito tempo em um assunto específico. Além disso, pode ser facilmente distraída por qualquer estímulo externo;
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Erram muito por falta de atenção no que estão fazendo;
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Evitam atividades que demandam um grande esforço mental;
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Muitas vezes esquecem o que iam falar;
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Tem dificuldade em se organizar com a gestão de tempo e, além disso, com objetos;
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Hábito de perder coisas importantes para o dia a dia;
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Não ouvem quando o chamam, podendo ser considerados desinteressados ou egoístas.
2) TDAH tipo hiperativo/impulsivo
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São inquietos, não conseguem ficar parados. Além disso, têm mania de mexer mãos e pés quando estão sentados e não conseguem ficar um só lugar por muito tempo;
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Têm tendência a vícios: jogos, álcool, drogas e outros;
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Não sabem lidar bem com frustrações;
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Costumam ter um temperamento explosivo;
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Frequentemente, mudam seus planos de uma hora para a outra;
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Fazem mais de uma atividade ao mesmo tempo, isso porque não gostam de tédio;
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São, muitas vezes, considerados imaturos;
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Além disso, têm dificuldade em se expressar: a fala não acompanha a velocidade de seus pensamentos.
3) TDAH tipo combinado
Para identificar um caso de Transtorno de Déficit de Atenção do tipo combinado é mais difícil. Isso porque, é necessário que a pessoa apresente uma combinação dos dois tipos acima, com sintomas de desatenção e hiperatividade.
Além disso, vale lembrar que, em todos os casos, é necessário entender se esses sintomas estão interferindo no funcionamento social, acadêmico ou profissional da pessoa. Ou seja, só assim pode-se realizar um diagnóstico correto.
Quais são os graus do TDAH?
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Leve: poucos sintomas, mas pequenos prejuízos sociais, profissionais ou acadêmicos;
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Moderado: os sintomas e alguns prejuízos de graus leve e grave presentes;
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Grave: muita expressão dos sintomas com real prejuízo funcional, social, acadêmico e profissional.
Os resultados revelam que o transtorno compromete o desenvolvimento de regiões cerebrais importantes, como aquelas responsáveis por emoções, motivação e sistema de recompensa.
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição muito comum que afeta cerca de 5% das crianças, e na maioria dos casos, os sintomas persistem na vida adulta. Ainda muito estigmatizado, o transtorno se manifesta como desatenção, agitação e impulsividade. No maior estudo já conduzido, médicos e cientistas de 23 centros de pesquisa ao redor do mundo observaram atraso no desenvolvimento do cérebro dos pacientes com TDAH. Para o Dr. Paulo Mattos, representante brasileiro do único centro de pesquisa da América Latina do estudo, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino no Rio de Janeiro,“esses achados são importantes para médicos e pais, pois demonstram claramente que o TDAH não é “uma doença inventada”, não é meramente um “rótulo” para crianças difíceis e não se deve a falhas na educação pelos pais”.
Foi verificado ainda que estruturas como a amígdala cerebral, acúmbens e hipocampo, responsáveis pela regulação das emoções, motivação e o chamado sistema de recompensa (que modifica nosso comportamento através de recompensas) são menores nos pacientes com TDAH. Quando se levou em conta a idade dos pacientes, observou-se que estas alterações são mais leves em pacientes adultos, o que sugere que existe uma compensação ao menos parcial com o passar dos anos. Esses resultados são a sustentação mais sólida até o momento que o TDAH é um transtorno relacionado ao atraso na maturação de regiões cerebrais reguladoras das emoções, pois essas estruturas estão menos desenvolvidas, principalmente nas crianças.
Outro achado muito importante foi destacado no estudo: tais alterações não se devem ao uso de medicamentos para tratamento do TDAH e nem à presença de outros problemas que podem surgir associados ao transtorno, como ansiedade e depressão.
Como conviver melhor com o TDAH
Criança, adolescente ou adulto que possuem TDAH podem ter problemas para conviver com o transtorno. Vamos ver algumas dicas para melhor lidar com ele:
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Seja fiel ao tratamento: após o diagnóstico do transtorno, algumas tarefas serão recomendadas pelo médico e é necessário o total cumprimento e adesão para que os resultados sejam eficazes. Lembre-se que o TDAH não tem cura, mas pode ter os seus sintomas controlados;
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Não tenha vergonha de ter TDAH: pode parecer embaraçoso assumir o TDAH, mas mais constrangedor é o preconceito e a desinformação alheia. Não deixe que a opinião de outras pessoas prejudiquem o seu desafio em superar os seus sintomas;
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Nem tudo que está na internet é verdade: o melhor caminho para se informar sobre o seu transtorno é com o seu médico ou com profissionais de saúde. Muita informação não é verídica ou está desencontrada, confie sempre na palavra de quem está acompanhando o seu caso;
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Procure atividades prazerosas: além do tratamento com a terapia, encontrar hobbies, praticar exercícios físicos, meditação e ter hábitos de alimentação saudáveis só irá contribuir para uma vida melhor.
Agora separamos algumas dicas de como ajudar as pais ou responsáveis com crianças que tenham o diagnóstico de TDAH:
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Em sala de aula, procure colocar a criança ou adolescente na frente, perto do professor, para evitar distrações;
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Fique atento a possibilidade da criança estar sofrendo bullying por parte dos colegas;
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Busque incentivar trabalhos escolares em grupos pequenos, estimulando que se relacionem socialmente;
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Envie por e-mail as tarefas de casa, datas de trabalhos e provas – pode ser que o aluno não tenha conseguido copiar informações da lousa ou anotar tudo o que foi falado em sala de aula;
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Sempre promova a comunicação entre pais, professores e outros profissionais que cuidam da criança.
Conclusão
O TDAH é um transtorno da mente que acomete não só as crianças mas também pessoas na vida adulta, portanto ter atenção aos principais sinais e sintomas do TDAH é vital para buscar ajuda o mais brevemente possível e, assim, obter os melhores resultados com o tratamento.
Fonte:
Stephen Brian Sulkes, MD, Golisano Children’s Hospital at Strong, University of Rochester School of Medicine and Dentistry.
Antoniio A. Belelli - Neurocientista e Neuropedagogo, Mestre em Educação.