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TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO

O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro causada por agressão física externa, que pode produzir alteração no nível de consciência e resultar em comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais.

O TCE constitui qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou cérebro. As lesões  dependerão da relação entre a capacidade de complacência cerebral (capacidade de suportar a agressão) e as alterações no fluxo sanguíneo cerebral.

 

CAUSAS DO T.C.E

 

As causas mais comuns de TCE são acidentes de automóveis, traumas esportivos e quedas.

 

INTENSIDADE

 

TCE moderado: corresponde a cerca de 10% dos TCE. Os pacientes obedecem a comandos simples, costumam estar confusos ou sonolentos ou apresentam déficits focais. Cerca de 10% destes pacientes vão deteriorar e evoluir para coma. É necessário estabilização cardiopulmonar antes da avaliação neurológica.

TCE grave: Os pacientes não atendem a comandos simples até mesmo após estabilização cardiopulmonar. São pacientes graves, com alto risco de morte e de sequelas temporárias ou permanentes.

 

TIPOS DE T.C.E

 

Traumatismo craniano fechado: quando não há ferimentos no crânio ou existe apenas uma fratura linear. Podem ser subdivididos em: · Concussão: causam uma disfunção cerebral, sem apresentar fratura do crânio ou feridas na cabeça.

Elas podem ocorrer mesmo após um traumatismo crânio-encefálico menor, dependendo da intensidade com que o cérebro foi mobilizado no interior da caixa craniana.

Fratura com afundamento do crânio: caracteriza-se pela presença de fragmento ósseo fraturado afundado, comprimindo e lesando o cérebro.

Fratura exposta do crânio: ocorre laceração dos tecidos pericranianos e comunicação direta do couro cabeludo com a massa encefálica através de fragmentos ósseos afundados ou estilhaçados. Este tipo de lesão é, em geral, grave e há grande possibilidade de complicações infecciosas intracranianas.

1.  Inconsciência ou não

2.  Náuseas e vômitos

3.  Tontura ou desmaio

4.  Cefaléia

5.  Lapso de memória

6.  Otorragia ou otoliquorréia

7.  Equimose periorbital (“olhos de guaxinin”)

8.  Sinal de Battle (equimose retroauricular)

 

SINAIS DE T.C.E

 

O Socorrista deve verificar simetria e resposta à luz das pupilas· Diferença de mais de 1mm no diâmetro da pupila é considerado anormal · 

 

EXAME DA PUPILA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AVALIAÇÃO MÉDICA

 

Análise Clínica:  O significado da lesão só pode ser determinado após uma análise cuidadosa e observação.
Após o exame médico, a pessoa afetada pode ser enviada para casa, desde que tenha alguém responsável para lidar com ela e controle da gravidade dos sintomas.

As primeiras 24 horas após a lesão são críticas, apesar de consequências sérias podem ocorrer mais tarde. Se você está controlando o paciente, acordá-lo a cada 2 horas durante 24 horas ou como requisitado pelo médico.

Informe o seu médico se qualquer um dos seguintes sintomas ocorrerem:

 

1. Vômitos.
2. Incapacidade de movimentar os braços e as pernas d
3. A febre sobe acima de 37,8°C.
4. Torcicolo.
5. Convulsões.
6. Inquietação.
7. Forte dor de cabeça que persiste após 4 horas da lesão.
8. Confusão mental.

 

Medicação: Não administrar qualquer medicação, até mesmo aspirina, paracetamol ou até que o diagnóstico seja estabelecido.O paciente deve ficar na cama até que o médico decida que o perigo passou. Em seguida, eles podem retomar as atividades normais como os sintomas melhoram.

Dieta: Total de líquido até que o perigo tenha passado.

 

SINAIS - T.C.E  LEVE

 

  • Área inchada com uma protuberância

  • Corte pequeno e superficial do couro cabeludo

  • Dor de cabeça

  • Hipersensibilidade ao ruído e a luz

  • Irritabilidade

  • Confusão

  • Tontura ou vertigens

  • Problemas com o equilíbrio

  • Náusea

  • Problemas de memória e/ou concentração

  • Mudança no padrão de sono

  • Visão turva

  • Olhos “Cansados“

  • Zumbido nos ouvidos

  • Alteração do paladar

  • Sensação de fadiga

 

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

 

A Escala de Coma de Glasgow permite medir/avaliar o nível de consciência de uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo crânio-encefálico. 

 

 

 

 

 

 

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