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CLASSIFICAÇÃO DAS GERAÇÕES HUMANAS

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Classificar os indivíduos por geração é uma prática que vem sendo muito utilizada por empresas que querem refinar o seu discurso e suas soluções de acordo com as características comportamentais da geração para a qual elas se destinam. E, assim, se destacar no mercado competitivo.

 

Além disso, essa classificação é bastante útil também para entender como os indivíduos se comportam no mercado de trabalho de acordo com a geração a qual eles pertencem.

Neste artigo você vai descobrir quais são as gerações e seus nomes, bem como as características e particularidades de cada uma delas.

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Gerações Veteranos, Baby Boomers, "X", "Y", "Z" e Alpha.

 

Mundialmente, esse é o consenso que se tem a respeito da classificação dos indivíduos em cinco gerações. A nomenclatura é dada de acordo com o período em que a pessoa nasceu.

 1. Veteranos, geração  formada por pessoas que nasceram entre 1925 e 1940.  

 2. Baby Boomers são os nascidos entre 1941 e 1959.

 

 3. Geração X, que compreende o período de 1960 a 1979.

 4. Geração Y é composta por indivíduos que nasceram entre 1980 e 1995.

 

 5. Geração Z é composta com os nascidos a partir de 1996 até 2010.

 6. Geração Alpha, engloba todos os nascidos a partir de 2010 até a presente data.

Mas, mais do que uma classificação cronológica, as gerações são determinadas a partir do comportamento das pessoas que nasceram no mesmo período. Ou seja, não estamos falando aqui de uma classificação arbitrária, mas sim do resultado de uma série de análises comportamentais. E é sobre isso que vamos tratar nos tópicos a seguir.

GERAÇÃO VETERANOS - TRADICIONAIS

A geração dos Veteranos ou Tradicionais é constituída por indivíduos que nasceram entre 1925 e 1940. Viveram na época da 2º Guerra Mundial e foram marcados pelas grandes crises econômicas. São mais rígidos e por causa das dificuldades que viveram, não tem problemas em respeitar regras. Seus principais valores são à família, trabalho e a moral.

Essa geração prefere a estabilidade. Muitos já estão aposentados, mas os que continuam trabalhando preferem hierarquias rígidas e passam anos na mesma empresa.

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GERAÇÃO BABY BOOMERS

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Os Baby Boomers recebem esse nome porque são fruto de uma explosão populacional ocorrida logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando os combatentes, nos Estados Unidos, finalmente puderam voltar para suas casas e constituir uma família. Quem pertence a essa geração (os filhos desses combatentes e de seus contemporâneos) tem hoje entre 60 e 75 anos de idade.

Os pais dessa geração tiveram a pior parte: viveram durante o período pós-guerra, entre  1941 e 1959 ,  e seu nome deve-se ao fato de terem nascido durante o período do baby boom, isto é, a época em que a taxa de natalidade disparou em vários países anglo-saxônicos, sobretudo nos Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia, depois de a Segunda Guerra Mundial ter chegado ao fim.

Quando jovens, essas pessoas valorizavam muito o trabalho e tinham uma forte preocupação em construir um patrimônio e ter uma carreira profissional estável, permanecendo no mesmo emprego por décadas até a aposentadoria. E esse tipo de comportamento que nasceu no EUA acabou se espalhando por diversos países do mundo. Para essa geração, o tempo de experiência era mais valorizado do que a criatividade e a inovação. Isso se deve principalmente ao fato de que, naquela época, a concorrência no mercado de trabalho não era tão acirrada e não havia tanta variedade de profissões como temos hoje em dia.

GERAÇÃO "X" 

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A geração X , que hoje tem entre 40 e 60 anos de idade, cresceu no período de Guerra Fria e foi a primeira a experimentar os avanços tecnológicos. Esta  geração  compreende os nascidos entre 1960 e 1979, durante a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. A vida deles não foi nada fácil, já que encontrar um emprego, após um período turbulento, era um grande desafio.

 

Trabalhar e produzir era sua filosofia de vida, deixando de lado o idealismo. O individualismo, a ambição e a dependência do trabalho — ou workaholic — são os valores em que os nascidos nessa geração cresceram. No campo profissional, os indivíduos da geração X não costumam ousar muito. Eles valorizam bastante a busca pela ascensão de cargos na empresa em que trabalham e geralmente ficam muito tempo na mesma organização. Quem é da geração X prefere não ser gerenciado em todos os detalhes do trabalho. Eles gostam de entender os processos de negócios como um todo. De perfil mais conservador, a geração X é muitas vezes a aposta das empresas para cargos de maior responsabilidade.

GERAÇÃO "Y" - MILLENIALS

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A revolução foi marcada pelos millennials ou geração Y. Também conhecidos como nativos digitais, os millennials são os nascidos entre 1980 e 1995 e a tecnologia faz parte de seu dia a dia: todas as suas atividades passam por meio de uma tela. On e off estão totalmente integrados em sua vida. No entanto, eles não nasceram na era tecnológica. Eles viveram na época analógica e migraram para o mundo digital.

Ao contrário das gerações anteriores, o mundo, em virtude da crise econômica, exigiu deles uma maior preparação para que conseguir um emprego, uma vez que a concorrência cresceu. Ao contrário de seus pais — a geração X —, os nativos digitais não se conformam com o em seu entorno e são ambiciosos para atingir suas metas. No entanto, a geração dos millennials vive com o rótulo de ser preguiçosa, narcisista e mimada. Em 2014, a revista Time classificou essa geração como a do “eu-eu-eu”.

 

Para a geração Y, o trabalho em equipe é mais importante do que a hierarquia. Além disso, eles estão em uma busca constante por inovação. A geração Y prefere receber instruções bem específicas sobre o trabalho a ser realizado. Em relação à gestão de metas, o gestor precisa saber que esta geração gosta de receber feedback, mas prefere tomar suas próprias decisões e sempre estão propensos a mudarem de emprego.

GERAÇÃO "Z" - CENTENIALS

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Esta geração compreende os nascidos entre 1996 e 2010. esta geração assumirá o protagonismo dentro de algumas décadas. Também conhecidos como centenials, por terem vindo ao mundo em plena mudança de século — os mais velhos são do ano de 2001 e os mais novos nasceram em 2010 —, chegaram com um tablet e um smartphone debaixo do braço.

Mas o que é a geração Z? É um grupo de pessoas marcado pela Internet. Faz parte de seu DNA: ela invade sua casa, sua educação e sua forma de se socializar. E se, para a geração Y é complicado encontrar trabalho, a situação dos pós-millenials é ainda pior. Seu domínio das tecnologias, talvez, faça com que se preocupem menos com suas relações interpessoais, embora sejam eles os que mais dão voz às causas sociais na Internet. Gostam de ter tudo aquilo que desejam de forma imediata, uma consequência do mundo digital em que estão imersos. Seu estilo de vida também está marcado pelos youtubers.

São multitarefa, mas seu tempo de atenção é muito breve. São independentes, consumidores exigentes e ocuparão cargos que, atualmente, ainda não existem. Apesar da diversidade social atual, as gerações Y e Z são as mais predominantes: de acordo com o estudo Millennials & Centennials Primer do Bank of America Merrill Lynch, hoje em dia, há 2 bilhões de millennials e 2,4 de centenials, que representam 27 e 32% da população mundial, respectivamente.

A geração atual, os que nasceram depois de 2010, é classificada com a expressão "geração Alpha". Como será seu comportamento? Dentro de alguns anos, nós veremos se vai ser possível notar a lacuna geracional!

GERAÇÃO ALPHA

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É, meu amigo. Admita. Por mais tecnológico que você pareça ser, esse bebezinho aí, que está brincando com seu notebook novo , tem tudo para ser mais independente e adaptável a evoluções tecnológicas do que você. Se o seu filho se enquadra entre os nascidos a partir de 2010, ele também faz parte do que chamamos de Geração Alpha.

 

Alpha é um termo usado pelo australiano Mark McCrindle, para designar a nova geração de crianças nascidas a partir de 2010. Esta geração, de acordo com o sociólogo, é determinada por pessoas muito mais independentes e com um potencial muito maior de resolver problemas do que seus pais e avós.

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Afinal de contas: o que nos traz a percepção de que os alphas já fazem parte de uma geração mais inteligente? A palavra é: estímulo.

Mesmo que você leia e-books, ouça músicas e assista filmes on demand, a real é que você aprendeu isso ao longo da vida, enquanto este cenário é completamente natural para o seu filho que já nasceu imerso em toda essa tecnologia e com as facilidades de obter informação. Temos uma preocupação muito maior em educar nossos filhos em ambientes voltados para o desenvolvimento infantil, trazendo mais estímulos sensoriais. Nós valorizamos brinquedos, livros e dispositivos pensados no aprendizado das crianças.

Ainda que os fatores, causas e efeitos da tecnologia neste processo caminhem juntas e não estejam precisamente claros entre si, podemos dizer que ela tem um papel importante no ambiente onde nossas crianças estão inseridas. O tablet e as telas em geral, por exemplo, já são aliados no desenvolvimento dos pequenos. Com conteúdo adequado, seguro e livre de excessos, os dispositivos tecnológicos podem fazer parte do universo das crianças e devem receber o mesmo acompanhamento dos pais que as outras situações do dia-a-dia. Existem, inclusive, aplicativos focados em estimular o aprendizado infantil que permitem que pais acompanhem de perto a evolução dos filhos.

Na educação da Geração Alpha, os pais continuam sendo figuras de autoridade, no entanto existe mais diálogo. As gerações x e y cresceram numa estrutura familiar e escolar muito mais hierárquica. E neste momento o autoritarismo dessas relações cede lugar para posições cada vez mais efetivas de troca. A tendência na educação escolar, de acordo com o documentário Alpha: a nova geração, é a mudança de sistemas até então mais focados no conteúdo didático para um ensino mais customizado e voltado para o que a criança gosta.

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É claro que determinar o passo entre uma geração e outra é muito relativo. Nós somos seres em constante desenvolvimento e evoluímos de acordo com nossas necessidades. É um equívoco engessar gerações por serem de épocas diferentes. Falar das características de cada uma é que caminhamos para determinados rumos de acordo com as características mais marcantes de cada fase e trocamos aprendizados entre uma geração e outra.

Evoluir e crescer!

É muita ousadia falar em evolução da espécie? Não sabemos. O que sabemos é que avós, pais, irmãos, filhos e netos têm muito o que aprender entre si. Tanto no resgate, quanto na reinvenção. E essa relação é o que deve ser levada em consideração na hora de criar e aproveitar as ferramentas tecnológicas que temos, sem perder o que há de mais valioso nas relações humanas e nas relações pessoa-mundo.

Antonio Belelli - Neurocientista

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MAPA DAS GERAÇÕES

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Antonio Belelli - Me. Educação
Caldas Novas - Goiás  - Brasil

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