Você não pode mudar o que sente, mas pode aprender o que fazer com seus sentimentos. Nós do LIV – Laboratório Inteligência de Vida – acreditamos nesse conceito e por isso levamos para escolas de todo o Brasil um programa de educação socioemocional que ajuda estudantes a conhecerem seus sentimentos e a desenvolverem habilidades para a vida.
Você não pode mudar o que sente, mas pode aprender o que fazer com seus sentimentos. Nós do LIV – Laboratório Inteligência de Vida – acreditamos nesse conceito e por isso levamos para escolas de todo o Brasil um programa de educação socioemocional que ajuda estudantes a conhecerem seus sentimentos e a desenvolverem habilidades para a vida.
O QUE É O CYBERBULLYING
Cyberbullying é um tipo de violência praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias relacionadas.
Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente.
Etimologicamente, o termo é formado a partir da junção das palavras “cyber”, palavra de origem inglesa e que é associada a todo o tipo de comunicação virtual usando mídias digitais, como a internet, e bullyingque é o ato de intimidar ou humilhar uma pessoa. Assim, a pessoa que comete esse tipo de ato é conhecida como cyberbully.
Quando o bullying é presencial, a pessoa é agredida psicologicamente, através de apelidos pejorativos ou outros constrangimentos, ou ainda, através de agressões físicas por um atacante mais forte.
O cyberbullying é mais fácil para os agressores, porque podem fazê-lo de forma anônima nas diversas redes sociais, através de e-mails ou de torpedos com conteúdos ofensivos e caluniosos.
Por meio de leis anti-cyberbullyingque atualmente vigoram, os agressores anônimos podem ser descobertos e processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a indenizar a vítima.
Em geral, o cyberbullying é praticado entre adolescentes, mas também ocorre com frequência entre adultos.
BULLYING X CYBERBULLYING
O “bullying” (tirano, bruto) descreve as agressões praticadas de forma contínua às pessoas que, segundo os agressores, não se enquadram nos padrões “normais”.
O “cyberbullying” ou “bullying virtual” é a versão do mesmo fenômeno, o qual se estendeu para as redes sociais.
CONSEQUÊNCIAS DO CYBERBULLYING
As pessoas agredidas pelo cyberbullying apresentam sintomas bastante similares com os do bullying, como:
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distúrbio do sono
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problemas de estômago
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transtornos alimentares
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irritabilidade
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depressão
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transtornos de ansiedade
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dor de cabeça
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falta de apetite
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pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros.
Em casos extremos, algumas vítimas de cyberbullying são atacadas de uma forma tão agressiva que são levadas a cometer suicídio. Muitos desses casos começam quando fotos ou vídeos íntimos das vítimas são introduzidos na internet.
VÍDEOS INDICATIVOS
Visto a proliferação de ataques virtuais, muitos produtores de filmes apostarem em abordar sobre o tema do Cyberbullying e trazer à tona essa discussão. Confira abaixo algumas de nossas sugestões:
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Cyberbullying: Garota Fora Do Jogo (2005): produção estadunidense dirigida por Tom McLoughlin.
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As Melhores Coisas do Mundo (2010): produção brasileira dirigida por Laís Bodansky.
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Cyberbully (2011): produção estadunidense dirigida por Charles Binamé.
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Cyberbully (2015): produção britânica dirigida por Ben Chanan.
PRÁTICAS CONTRA O CYBERBULLYING
Para evitar o perigo de manipulação dos jovens na internet, a orientação e vigilância dos pais torna-se muito importante. Isso previne que eles sejam vítimas de agressores que buscam alvos fáceis para praticar suas tiranias.
Algumas práticas simples devem ser observadas, entre elas:
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Instruí-los a não aceitar convites de estranhos nas redes sociais;
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Comunicar imediatamente aos pais, caso seja vítima de agressão on-line e denunciá-lo ao site;
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Evitar que exponham fotos e vídeos pessoais na rede, que possam vir a ser usados para montagens maldosas, em especial fotos íntimas ou com roupas provocantes;
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Instalar programas que controlem o acesso a determinados sites;
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Monitorar os sites acessados por meio do histórico do navegador;
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Dizer que ao se postar comentários ou e-mails agressivos na rede, o responsável poderá ser responsabilizado judicialmente.
PESQUISAS E ESCLARECIMENTOS
Quase todos amam tecnologia, principalmente os jovens, mas na era da Internet e das mídias sociais, estes e as crianças — quer saibam disso ou não, encontram-se em uma posição muito mais vulnerável do que no passado. Os avanços tecnológicos dos últimos anos representam novas ameaças, principalmente a eles. Uma delas é ocyberbullying.
Há inúmeros bullies que utilizam o Facebook, o Twitter, blogs, Whatsapp e outras mídias sociais, além de aplicativos para agredir e atormentar outras pessoas. Toda essa tecnologia permite que bullies agridam virtualmente suas vítimas. No passado, atormentavam pessoas no colégio. Hoje, por meio da Internet, podem fazer isso de qualquer lugar e a qualquer hora. Assim, não há trégua para quem sofre com os cyberbullies.
Trata-se de um fenômeno recente. É importante que se entenda o quanto é destrutivo e como afeta a vida de crianças e jovens.
Estudos sobe o cyberbullying revelam as seguintes informações:
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Quase 43% de jovens já sofreram cyberbullying. Um em cada quatro já o sofreu mais de uma vez.
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Quase 75% de alunos admitem que já visitaram um site em que ocorre essa prática.
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Apenas 10% dos jovens que sofreram cyberbullying revelaram o fato aos pais ou a algum adulto em quem confiam.
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Há mais probabilidade — estima-se que de dois para um — de um cyberbully ou de uma vítima desse fenômeno ser do sexo feminino.
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Quase 13% dos jovens que usam qualquer mídia social admitem já ter passado por alguma experiência on-line que fez com que tivessem receio de ir ao colégio no dia seguinte. (Fonte: http://cyberbullying.org/facts)
Os cyberbullies frequentemente agridem outras pessoas on-line ou espalham boatos maldosos a seu respeito. A tecnologia permite que tais agressões e insultos sejam transmitidos instantaneamente e compartilhados com um número praticamente ilimitado de pessoas.
De certa forma, o cyberbullying é mais fácil de praticar do que o bullying tradicional, pois permite que um bully agrida os outros protegido pelo anonimato e pela ausência de confronto pessoal com a vítima. Isso não significa que o bullying tradicional tenha deixado de existir. De fato, muitas pessoas que o praticam no colégio, o promovem na Internet.
Já que o cyberbullying ocorre por meio de computadores ou telefones celulares, torna-se mais difícil detectá-lo. O sintoma mais evidente se manifesta na própria vítima: quando um jovem passa a apresentar mudanças comportamentais, é possível que o esteja sofrendo.
Embora não haja nenhum método infalível para impedir o cyberbullying, existem formas de combatê-lo. Devem-se incentivar os jovens vítimas dessa prática a levá-la ao conhecimento de pais e professores. Devem também salvar no computador ou celular quaisquer provas do cyberbullying que sofreram. Tais informações podem ser utilizadas para identificar e punir os agressores.
Cabe aos colégios combater duramente o cyberbullying. Esse fenômeno é extremamente nocivo e jamais deve ser tolerado. Houve casos em que jovens se suicidaram porque foram humilhados e agredidos por cyberbullies. Pais, professores e educadores precisam se empenhar a fim de proteger jovens e crianças dessa prática cruel e covarde.